terça-feira, 17 de março de 2009

Londres – sugestões e dicas de como organizar as suas auto-ferias!

Nada como tirar o melhor proveito das viagens que fazemos. É com esse sentido que aqui lhe deixo algumas dicas e conselhos práticos para melhor aproveitar uma ida a Londres, tendo em atenção os voos, o alojamento, os transportes, alimentação e toda a cultura londrina.
Primeiro à que escolher os voos, a respectiva companhia aérea e o aeroporto, pois são o ponto de partida para a definição de datas e de horários. As companhias low-cost têm sem dúvida vantagens relativamente a preços, quando comparadas com a TAP ou British Airways. Contudo, tome atenção a alguns pontos que podem fazer a diferença, como por exemplo, embarcar o mais cedo possível e regressar num voo de final de tarde, para aproveitar mais tempo de estadia. Também relevantes são os transportes desde o aeroporto até ao centro de Londres, que são acessíveis a partir do aeroporto de Heathrow mas mais complicados e demorados a partir de outros aeroportos.
O segundo factor mais importante é a escolha do alojamento. A localização é um factor importante na escolha do hotel ou hostal, que deve preferencialmente ficar próximo dos locais que pretende visitar. Não faz sentido escolher um hotel no Sul de Londres, se procura fazer compras em Camden ou Notting Hill.
Definir a volta a dar na cidade é o passo seguinte, pois dependendo do local do alojamento que se pretende, devem organizar-se os meios de transporte disponíveis. Se a ideia for utilizar os transportes públicos, adquirir um Oyster assim que chegar ao aeroporto parece-me uma boa ideia. Este cartão pré-pago permite poupar tempo e dinheiro em todos os transportes públicos no centro de Londres. O Tube (Metro) é sem dúvida o melhor meio de transporte para percorrer a cidade: há metro a cada 5 minutos em todas as estações. Outro meio de transporte típico de Londres são os autocarros vermelhos embora mais limitativos (área de percurso menos abrangente), são muito práticos e fáceis de utilizar pelos turistas. Mas o modo mais cómodo e instrutivo, é usar as diversas empresas turísticas que oferecem uma vasta gama de itinerários, desde o histórico ao lúdico, sempre acompanhado por um guia conhecedor, em carros privados ou autocarros.
A minha sugestão passa por começar com uma viagem guiada pela cidade para ter uma ideia geral dos pontos mais relevantes, pois são muitos os locais históricos e os museus que pode conhecer em Londres, e grande parte deles com referências mundiais, como por exemplo o Tate Modern (para arte contemporânea) ou o British Museum (para história da humanidade). A maior parte dos museus é de entrada gratuita (excepto exposições específicas) e são suportados por donativos dos visitantes.
Londres tem muito para conhecer também do ponto de vista urbano entre eles destaco: Camden Market (a cidade da Amy Winehouse com os seus fantásticos mercados com lojas inesqueciveis e cultura urbana alternativa), Notting Hill (e a deliciosa Portobello Road), Covent Garden (pelos restaurantes, e pelas lojas do Seven Dials), o Hyde Park (e o Speakers Corner).
As compras em Londres são incontornáveis, são famosas as suas lojas.
Saliento um aspecto Londrino menos positivo, para um português : a comida! Pois... o que se come melhor em Londres é: Italiano, Chinês, Tailandês ou Indiano. É claro que é fundamental experimentar um Fish and Chips pelo menos uma vez, mas pouco mais há de comida tradicional em Londres, para além é claro, do típico pequeno-almoço inglês.
Até já!!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Regras e normas de vacinação para o viajante

Assiste-se actualmente, a um interesse cada vez maior no destino Angola, verificando-se um avultoso aumento de voos para esse país. É importante saber, que este, faz parte de um grupo de países que obrigam à vacinação contra a febre amarela e a um conjunto de regras muito simples que, se cumpridas com zelo, evitar-lhe-ão futuras complicações.
Pois bem, sempre que pretender viajar para fora da Europa, deve dirigir-se a uma consulta de saúde do viajante. Se viajar com a família, designadamente com crianças e idosos, tenha em atenção os cuidados especiais para com os mesmos.
As consultas de saúde do viajante são efectuadas por médicos especializados em doenças infecciosas e em medicina tropical, para um melhor aconselhamento quanto a terapêuticas e atitudes preventivas a adoptar antes, durante e após a viagem. Estas medidas incluem: vacinação, medicação preventiva da malária, informação sobre higiene individual, cuidados a ter com a água e os alimentos que se ingerem, e outros aspectos para que os quais deve estar alerta quando viajar. Podem-lhe igualmente ser fornecidas informações sobre a assistência médica e segurança no país de destino bem como sugestões e conselhos relativamente a medicação que o viajante deverá levar consigo. A intenção é prevenir futuras ocorrências de doença, e para isso, os especialistas, avaliam as suas condições de saúde antes da viagem, com especial atenção a grávidas, crianças, idosos, indivíduos com doenças crónicas sob medicação, entre outros;
Após o regresso, é necessário comparecer junto dos especialistas para prestar assistência médica, diagnosticar problemas de saúde possivelmente contraídos durante a viagem, e para efectuar o controlo periódico de indivíduos que se ausentam por longos períodos em países ou regiões onde o risco de contrair doenças é elevado.
Muitas destas vacinas, estão sujeitas a prescrição medica, dai a necessidade de técnicos especializados para a sua administração, (nomeadamente no que diz respeito à febre amarela), e para validar o respectivo certificado internacional.
O Regulamento Sanitário Internacional em vigor, estipula que a única vacina que poderá ser exigida aos viajantes na travessia das fronteiras é a vacina contra a febre amarela.
No entanto, alguns países não autorizam a entrada no seu território sem o comprovativo de vacinação contra outras doenças. É o que acontece com a vacina contra a Meningite Meningococcica, imposta pela Arábia Saudita e exigida a todos os que passem a fronteira entre o Sudão e o Egipto, e com a vacina contra a febre tifóide, igualmente obrigatória na passagem de fronteira entre estes dois países africanos.
A vacinação contra a cólera também é exigida em determinados países, como o Benim, Burkina Faso, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Gabão, Gana, Guiana Francesa, Libéria, Mali, Mauritânia, Niger, Ruanda, República Centro Africana, República Democrática do Congo, República de Angola, São Tomé e Príncipe e Togo exigem a vacina contra a Febre Amarela. Esta vacina não é recomendada para crianças com idade inferior a 9 meses. Pode provocar efeitos secundários, como dor no local da injecção, febre, dores musculares e dores de cabeça, durante 2 ou 3 dias após a sua administração. Está também contra-indicada para pessoas alérgicas à proteína do ovo e para imuno- deprimidos. Tem a validade de dez anos.
Existe também aquelas vacinas que embora não sejam obrigatórias, se recomendam vivamente. Mas ai, depende para onde pretende viajar. É precisamente para o aconselhar e informar que existem as consultas de saúde do viajante. As vacinas mais indicadas, em função do destino, são as que protegem contra as seguintes doenças: cólera, difteria, encefalite japonesa, hepatite A, hepatite B, gripe, poliomielite, raiva, tétano, e febre tifóide.
As consultas de saúde do viajante e os centros de vacinação internacional estão espalhados por todo o país, basta dirigir-se ao Centro de Saúde da sua área de residência ou a sua agência de viagens e perguntar qual o mais próximo.
Já sabe, estou sempre disponível on-line para estas ou outras duvidas... ajude-me a informar sendo informado! Até já...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Seguro de Viagem.

No artigo anterior, mencionei que iria falar sobre a segurança nos aeroportos, mas decorrido este período de festas e de convívio com os amigos e especialmente com a família, resolvi falar sobre o Seguro de Viagem. O bom regresso a casa no final de ferias ou viagem, o reencontro com aqueles que mais gostamos, foi o que motivou a minha decisão quanto à mudança de tema.
São necessárias algumas atenções especiais na hora de fazer os preparativos para qualquer viagem, pois há que tentar prever todas as possíveis situações que possam ocorrer durante o itinerário, tornando-se para isso necessário tomar algumas precauções para evitá-las, sobretudo se forem negativas. Uma boa opção é comprar um seguro de viagem a fim de evitar qualquer tipo de situação penosa durante a mesma.
O seguro de viagem pode ser obtido de diferentes formas, encontrando-se disponível quer na sua agencia de viagens, quer em seguradoras, bancos, cartões de credito, etc.
Sugiro que o adquira na agência de viagens em que efectua a compra, pois já se encontra incluído por obrigação de lei, em todos os pacotes ou produtos turísticos. A mesma lei obriga o prestador do serviço a incluí-lo sempre que preste dois ou mais serviços. Outra opção será a oferecida pelas companhias aéreas ou sites onde se compram as passagens, geralmente oferecidas nas últimas etapas antes do pagamento final da viagem.
Se nenhuma dessas opções for atractiva, é possível verificar no seu cartão de crédito, qual a cobertura de seguro de viagem que eles oferecem. Em sua maioria, as empresas de cartão apresentam diversas opções a um custo muito baixo, porém, cobrindo apenas pequenas emergências e atendimentos, um plano um pouco menos abrangente do que os planos das agencias de viagens e operadores turísticos. Contudo, antes de adquirir uma nova apólice de seguro, é recomendável verificar junto do Serviço Nacional de Saúde, quais os procedimentos a ter com o pais de destino, uma vez que, como cidadão europeu tem esse direito.
Embora pareça inicialmente um gasto desnecessário de dinheiro, é sempre bom prevenir antes, do que remediar depois.
A viagem dos seus sonhos poderá vir a ser abruptamente interrompida por algum imprevisto e poderá ter que regressar a casa mais cedo por simples negligência na hora de tomar as devidas precauções. Assim, quando se trata de cuidar da sua própria saúde e dos seus haveres, nunca é demais fazer um investimento.
Bom ano novo e até já,